A experiência de dirigir na mão inglesa

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A postagem de hoje é sobre uma experiência vivida na Europa: dirigir na mão inglesa. Dentro do nosso roteiro queríamos conhecer vários locais da Escócia e tínhamos apenas três dias para isso. A única opção que possibilitava fazer esse roteiro era o carro. Eu gosto muito de dirigir e adoro desafios, então peguei essa missão para mim.

Dirigir na mão contrária foi tenso, no começo tudo é estranho, porém foi uma experiência bem interessante e única. Na hora que sentei no banco do motorista minha perna tremia como no dia do exame de direção, bateu um pânico, mas não dava para desistir. Dirigir no lado direito, passando marcha com a mão esquerda, é realmente muito diferente do que estamos acostumados aqui no Brasil,. A boa notícia é que é possível pegar estrada sim, basta um pouco de espirito aventureiro, seguir algumas dicas e ter atenção redobrada para não cometer nenhum deslize (ou quase nenhum).

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Roteiro

O roteiro que fizemos foi o seguinte: saímos de Inverness, no norte da Escócia, considerada a capital das Highlands (Terras Altas). Visitamos no primeiro dia dois castelos: O Urquhart Castle, que fica à beira do Lago Ness (aquele do monstro) e o Eilean Donan, maravilhoso, um dos lugares mais inóspitos e lindos que já estive. Seguimos então para Portree, uma cidade portuária localizada na bela Ilha Skye. Passamos a noite lá. No dia seguinte pegamos estrada por umas seis horas em direção a Edimburgo, passando por pequenas cidades tipicamente britânicas.

mapa
Uma grande preocupação de quem vai dirigir na mão inglesa é com relação à marcha. Esse aspecto na minha opinião foi o mais tranquilo. Por mais que você tenha tendência a passar a marcha com mão direita, em um segundo você percebe que tem que usar a outra mão. Vale a pena passar a marcha com um pouco mais de concentração e um pouco menos de automatismo para não vacilar.

Para mim, o estranho foi a sensação de que eu estava muito perto do meio fio ou acostamento da direita. É preciso ficar atento com isso, pois você realmente está mais perto, mas por causa da sua posição dentro do carro e não por causa da posição do carro. É engraçado que o passageiro sentado ao lado do motorista também tem essa sensação quando a curva é para a esquerda.



 

Dicas para dirigir na mão inglesa

Para fazer as curvas e entrar em rotatórias, li uma dica na internet que foi bem útil. O motorista deve estar sempre no centro da pista. Seguindo esse raciocínio você saberá sempre se deve entrar em uma rua fazendo uma curva fechada ou aberta. Nas rotatórias a mesma coisa.

No nosso trajeto só pegamos autoestrada, com mais pistas, perto de Edimburgo. Eu demorei uns cinco minutos para entender qual era a pista rápida, de ultrapassagem, e qual era a devagar. O correto lá é o contrário daqui. Pista rápida à direita, no centro da estrada.

                         Clique aqui e confira o vídeo  que gravamos na estrada 

Vale citar que tive dificuldades com as placas de trânsito e também precisei de ajuda para abastecer o carro (lá a gente mesmo que abastece). Meu inglês não é grandes coisas, então paguei alguns micos entre o momento de alugar o carro até a hora de devolver.

No fim das contas, deu tudo certo, mas quando eu estava entrando em Edimburgo decidi devolver o carro um dia antes do previsto, porque sinceramente não aguentava mais dirigir… Teve o lado bem divertido, mas a tensão falou mais alto. A parte turística de Edimburgo não é muito grande, então ficamos andando a pé mesmo.

A Carteira de Habilitação Brasileira (CNH) é válida na Europa durante um ano a partir da data de entrada no país. Já ouvi relatos de guardinhas encrencando com brasileiros sem a Permissão Internacional para Dirigir, porém eu não tive problema nenhum.

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