Inhotim, um museu de arte a céu aberto

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Na semana passada eu tive oportunidade de fazer turismo na minha própria cidade, ao receber amigos de Brasília que não conheciam Belo Horizonte. Um programa que não podia ficar de fora era levá-los ao Instituto Inhotim, que fica em Brumadinho, a uma hora do centro de BH. Confesso que nunca tinha ido lá, mesmo conhecendo a sua importância artística. Por isso o texto de hoje é sobre esse museu a céu aberto, que conta com um dos mais importantes acervos de arte contemporânea do Brasil e talvez do mundo.

O Inhotim não é um museu comum, suas obras ficam expostas em meio à natureza, em pavilhões e galerias espalhados numa área de 110 hectares. O impacto que ele causa desde o momento que você chega é impressionante, a beleza do local, o verde das plantas e a amplitude da área é um convite à contemplação. A vivência experimentada lá está claramente pautada na integração do homem com a arte e a natureza, o que possibilita aos artistas criarem e exibirem suas obras em condições únicas.

Como já contei para vocês no post sobre a National Galery, arte contemporânea não é o meu forte, mas o Inhotim me ganhou pelo seu paisagismo e por oferecer experiências sensoriais bem interessantes. A primeira dica é que vale dar uma navegada no site do museu (www.inhotim.org.br) antes da visita. Ler um pouco sobre cada artista e galeria pode “preparar o cérebro” para as experiências que o museu oferece.

De acordo com o site do Instituto, “o Inhotim aproxima o público de um relevante conjunto de obras, produzidas por artistas de diferentes partes do mundo, refletindo de forma atual sobre as questões da contemporaneidade. É a única instituição brasileira que exibe continuamente um acervo de excelência internacional de arte contemporânea”.

Além da parte artística propriamente dita, seu paisagismo por si só já é motivo para qualquer pessoa visitar o museu, pois você passeia por trilhas, matas e jardins, encantando-se com os lagos, as plantas e toda abundante natureza presente. Também de acordo com o próprio instituto, “o paisagismo dentro da área de visitação explora os padrões estéticos como um instrumento de sensibilização popular sobre a importância da biodiversidade”. Realmente, toda composição botânica do Inhotim é um presente aos olhos, com destaque para como tudo é cuidado nos mínimos detalhes.

Vale dizer que essa parte do paisagismo foi a que eu mais gostei. Para quem vive nas grandes cidades ter a oportunidade de passar o dia em meio a natureza tão preservada e cuidada já é uma experiência sensorial.

Não deixe de visitar:

Sonic Pavilion, de Doug Aitken,
Invenção da Cor, de Hélio Oiticica
Narcissus garden, de Yayoi Kusama
40 Part Motet, de Janet Cadiff

Dias e horários de funcionamento

Terça a sexta-feira: 9h30 às 16h30
Sábado, domingo e feriado: 9h30 às 17h30

Valores

Terça e quinta-feira: R$ 25,00
Quarta-feira (exceto feriado): entrada gratuita
Sexta, sábado, domingo e feriado: R$ 40,00
Fechado às segundas-feiras.*

Fique de olho: Como o passeio pode durar um dia inteiro, o Inhotim conta com restaurantes e lanchonetes, mas é bom se preparar, são os olhos da cara!!!

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