Diamantina é uma cidade do interior de Minas, localizada a cerca de 290 quilômetros de Belo Horizonte. Patrimônio Histórico da Humanidade pela Unesco, conta com um centro histórico bem preservado e importante. São cerca de 300 anos de história. Não são tantos os atrativos para visitar, mas passar o dia curtindo as ruas estreitas, praças e bares da cidade é revigorante. Nesse texto compartilhamos nosso roteiro com vocês. Achamos que um fim de semana prolongado foi mais que suficiente para conhecer e absorver o que Diamantina tem para oferecer.
O que fazer em Diamantina: Biribiri
Nós chegamos em uma sexta-feira pela manhã e fomos praticamente direto para Biribiri, um lugar que não pode ficar de fora do roteiro. Localizado a apenas três quilômetros da região central cidade, o Parque Estadual do Biribiri é uma área composta por muita natureza e cachoeiras. Também dentro do parque está o Vilarejo de Biribiri, uma pequena comunidade remanescente do século XIX.
Da entrada do parque até a cachoeira Sentinela são seis quilômetros de estrada de terra. As piscinas naturais formadas pelas águas e a vista compensam o esforço. Depois de passar algumas horas ali, mais seis quilômetros de terra para chegar na Cachoeira dos Cristais, que dizem, é mais bonita que a primeira (não fomos nela por causa do mal tempo).Da segunda cachoeira até o Vilarejo de Biribiri são poucos minutos. As poucas casas são um charme, todas pintadas de branco com janelinhas azuis. E é num descampado em meios às casinhas que os turistas se encontram para curtir a tarde nos restaurantes dali, que servem cerveja gelada e comida mineira. Curta Biribi até o fim da tarde.
Catedral Pub
A noite de Diamantina é bem animada para uma cidade histórica do interior. O que não faltam são opções de bares e restaurantes, principalmente na Rua da Quitanda e ao seu redor. Uma sugestão é o Bar Catedral Pub, especializado em cervejas artesanais. São duas casas, ambas perto da Rua Quitanda. Em uma delas, nos fins de semana, rola música ao vivo, do rock ao blues, passando pelo pop. Ah, vale dizer que foi lá que comi um dos melhores sanduíches da vida.
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Centro Histórico
Separe o segundo dia é para conhecer o centro histórico. Se for sábado, algumas horas entre 10h e 14h devem ser dedicadas ao mercado velho (ou dos Tropeiros). O galpão antigo, com arcadas rústicas, é um dos símbolos da cidade. Restaurado na década de 90, hoje abriga o Mercado Municipal. Funciona aos sábados e fica cheio de gente comprando artesanato e comidinhas gostosas, além de curtir o samba ao vivo que rola ali.
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Visita ao mercado feita, se perca a pé pelas ruelas do centro histórico, com destaque para a Rua da Quitanda. Procure pela Igreja São Francisco de Assis, erguida em 1830, que conta com elementos barrocos e rococós. Infelizmente ela estava fechada, então só foi possível vê-la por fora. As igrejas de Diamantina não têm dia nem hora certa para abrir. Cruze os dedos, hehe.
O que fazer em Diamantina: Passadiço
De lá siga para a Casa da Glória, onde está o Passadiço, um dos meus queridinhos. Acho que ele é o ícone mais representativo de Diamantina. Inclusive foi símbolo da campanha que tornou Diamantina Patrimônio Cultural da Humanidade. O prédio já teve diferentes uso. Pertenceu à Igreja, funcionou como educandário feminino e orfanato. Hoje pertence à universidade. É possível visitar o interior do prédio, inclusive o passadiço. A entrada é gratuita.
A próxima visita é a Casa Juscelino Kubitschek. O ex-presidente passou parte da infância e juventude no local, que hoje é um museu dedicado a ele. No espaço você encontrar painéis que contam a historia de Juscelino, documentos, notas escolares, cômodas e armários, quadros, instrumentos musicais e uma baita energia. A casa sofre pra se manter aberta por falta de apoio governamental. A entrada custa R$. Ajude comprando suveniers!
Outra casa histórica que merece a vista é a de Chica da Silva, mulher que deixou de ser escrava para ter uma relação com um homem branco. Infelizmente a casa estava fechada no dia da nossa visita. Ela está sendo restaurada, mas pode ser visitada durante a semana.
Para essa segunda noite, nossa sugestão é escolher um dos bares da Rua da Quitanda. Se no fim de semana que você estiver em Diamantina, for rolar Vesperata, ela vai acontecer no sábado e será a rainha da festa!
Onde almoçar em Diamantina: Apocalipse
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Para o domingo de manhã, a ideia é curtir um pouquinho do seu hotel e visitar algum atrativo que ficou pra trás. Pra finalizar, almoce no restaurante Apocalipse, um self-service (R$64,90 o quilo em nov/2019) de primeira localizado na praça do Mercado dos Tropeiros. Em um prédio histórico, o restaurante tem um Buffet super caprichado, com saladas, massas, frutos do mar, sobremesas e carnes que podem ser grelhadas na hora. Além disso, a sacadinha do restaurante vai te render ótimas fotos! Nós amamos o lugar.