Gruta do Maquiné, em Cordisburgo

Cheguei sem nenhuma expectativa, saí encantada. A Gruta do Maquiné, localizada em Cordisburgo, Minas Gerais, é realmente de tirar o fôlego, com toda sua imponência. A caverna, descoberta em 1825 pelo fazendeiro Joaquim Maria Maquiné, o Seu Maquiné, é considerada o berço da paleontologia brasileira. A visita conta com 650 metros de caminhada, passando por sete salões, alguns deles enormes, com formações rochosas de calcário, estalactites e estalagmites. Achei o passeio uma delícia, curto, objetivo, enriquecedor, ótima opção para um bate e volta de BH.

A exploração científica do local foi realizada pelo dinamarquês Peter Wihelm Lund, que descobriu ossadas de nossos ancestrais, além de animais pré-históricos. Também encontrou e preservou uma importante pintura rupestre, que pode ser vista bem na entrada da caverna. Com os achados de Lund, chegou-se a conclusão que a Gruta de Maquiné tem origem no período Quaternário, que corresponde à Era Cenozoica da escala de tempo geológica.

Visita à Gruta do Maquiné

Para chegar lá de Belo Horizonte, são 90 quilômetros. A estrada é boa e conta com um pedágio de R$5,20. Uma hora e meia você chega na gruta. O atrativo abre todos os dias, das 9h às 17h, sendo que a visita guiada acontece a cada uma hora. Não esqueça de levar um calçado fechado. Lá não é permitido entrar de sandálias ou chinelos na gruta. É possível alugar um sapato fechado lá por R$10. Vale dizer que eles são meio esquisitinhos.

Os ingressos custam R$25,00 e estudantes pagam meia entrada.

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Museu Casa Guimarães Rosa

A visita à Gruta do Maquiné pode ser casada com o Museu Casa Guimarães Rosa, também em Cordisburgo. A visita é gratuita. A casa conta com um acervo riquíssimo desse escritor que escreveu uma das principais obras da literatura brasileira, que é o livro “Grande Sertão: Veredas”.