Conheça os Patrimônios Culturais da Humanidade de Minas

Ouro Preto
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Minas Gerais é um estado muito rico quando falamos em patrimônio histórico e cultural. Prova disso é que no Brasil somos o estado com mais Patrimônios Culturais da Humanidade tombados pela Unesco. São quatro bens inscritos nessa nobre lista: Centro Histórico de Ouro Preto, Conjunto Moderno da Pampulha (Belo Horizonte), Centro Histórico de Diamantina e Santuário do Bom Jesus de Matosinhos (Congonhas). Convidativos por si só, pela importância cultural, histórica e arquitetônica, esses quatro atrativos somam-se a um conjunto de qualidades que só Minas tem: gastronomia, natureza e um jeito acolhedor de receber os turistas. Isso tudo torna a visita (ou várias) a Minas imperdível. Vamos então conhecer um pouquinho desses patrimônios? Patrimônios Culturais de Minas

Centro Histórico de Ouro Preto

PatrimonioOuro Preto, por meio de seu centro histórico, foi a primeira cidade do Brasil a receber o título de Patrimônio Cultural da Humanidade. Concedido em 1980, o título se deu principalmente pela sua importância histórica para o nosso país. Foi nessa cidade mineira, erguida no século XVII, primeira capital do estado, que aconteceu uma das mais importantes lutas pela independência de Portugal, a Inconfidência Mineira.

Visitar as ruelas, igrejas e museus da cidade é uma verdadeira aula de história. Com casarões bem preservados, é possível observar marcas da exploração do ouro e de escravos, sem falar nas esculturas barrocas de Aleijadinho, o maior artista do Brasil colonial. Não deixe de visitar o Museu dos Inconfidentes, onde estão os restos mortais de grandes homens do nosso país, como ninguém mais, ninguém menos que Tiradentes. (Encontre sua hospedagem em Ouro Preto aqui)

Santuário do Bom Jesus de Matosinhos, em Congonhas

Patrimônio Cultural

O Santuário do Bom Jesus de Matosinhos é um conjunto arquitetônico e paisagístico formado por uma igreja, um adro e seis capelas que contam os passos da paixão de Cristo. As estátuas dos profetas, assim como as imagens das capelas (são ao todo 66 peças), foram esculpidas por Aleijadinho e seus assistentes, entre 1757 e 1875. Mestre Ataíde, outro gênio da arquitetura religiosa mineira, também participou dos trabalhos.

A obra de Congonhas é considerada o ápice da carreira de Aleijadinho. A basílica é muito bonita por dentro e passou recentemente por uma importante restauração. Dentro dela é possível apreciar vários relicários, além de rica decoração rococó e pintura no teto. (Encontre sua hospedagem em Congonhas aqui)

⇒ A gente indica a Pousada Circuito dos Inconfidentes, a melhor da cidade. Já estivemos lá. Leia a resenha aqui

Santuário do Bom Jesus de Matosinhos – Congonhas ⇒ aqui

Centro Histórico de Diamantina

PatrimônioPatrimônio da Humanidade desde 1999, o centro histórico de Diamantina conta com um dos acervos arquitetônicos e artísticos mais bem preservados do país. São cerca de 300 anos de história. Passar o dia curtindo as ruas estreitas, praças e bares da cidade é enriquecedor. As ruas estreitas, com seus casarios coloridos, ruas de pedras, becos e igrejas. Passear pelo centro histórico é quase como experimentar um outro tempo. Se não fosse o ir e vir dos carros, você se sentiria no século XVIII. Que delícia é conhecer a história presente nos museus e igrejas da cidade. Dá vontade de tirar foto de tudo, das lamparinas, das fachadas, das portas e janelas. 

Tire ao menos um dia para passear pelo centro histórico, visite a Catedral Metropolitana, mercado velho (ou dos Tropeiros), Igreja São Francisco de Assis, Casa Juscelino Kubitschek e a Casa Chica da Silva, sem falar na Casa da Glória, onde está o Passadiço, um dos meus queridinhos. Acho que ele é o ícone mais representativo de Diamantina. Inclusive foi símbolo da campanha que tornou Diamantina Patrimônio Cultural da Humanidade. (Encontre sua hospedagem em Diamantina)

⇒ A gente indica a pousada Garimpo, a melhor da cidade. Já estivemos lá. Leia a resenha aqui

Onde comer em Diamantina ⇒ aqui

O que fazer em Diamantina ⇒ aqui

Conjunto Moderno da Pampulha, Belo Horizonte

Patrimônio da Humanidade

O Conjunto Moderno da Pampulha, projetado pelos geniais Oscar Niemeyer, Roberto Burle Marx e Cândido Portinari, ganhou o título de patrimônio Cultura da Humanidade pela Unesco em 2016. Bem diferente dos outros patrimônios de Minas, por se destacar devido à arquitetura modernista, agrega os edifícios e jardins da Igreja São Francisco de Assis, o Museu de Arte da Pampulha, a Casa do Baile e o Iate Tênis Clube, além do espelho d’água e da orla da Lagoa. Contempla também a Praça Dino Barbieri e a Praça Alberto Dalva Simão. Tudo bem singular e único, com formas e curvas que a gente não vê por aí. (Encontre sua hospedagem em Belo Horizonte aqui).

⇒ Em Belo Horizonte, a gente indica o Hotel Piemonte. Tem resenha dele aqui.

Tombamento

Para que um local, cidade ou região receba o título de Patrimônio Mundial da Humanidade pela Unesco é preciso comprovar o seu valor histórico ou natural. Ele precisa ser reconhecido pela sua excepcionalidade, originalidade e naturalidade. No Brasil, há, se não me engano, 14 lugares inscritos nessa lista. Além desses, o país conta com sete representantes na lista de patrimônio natural. Para ser tombado como Patrimônio Histórico e Cultural da Unesco, o objeto precisa atender a pré-requisitos específicos especificados pela Unesco.

A partir do momento em que o patrimônio é tombado, ele passa a fazer parte de uma lista mundial. A Unesco compromete-se a garantir a proteção e a conservação dos patrimônios, além de oferecer assistência. Caso o patrimônio em si esteja em risco, ele pode receber uma atenção especial da organização.

Patrimônios da Humanidade: roteiro

Quem é de Minas, pode aproveitar os finais de semana para curtir uma cidade histórica por vez, assim como BH. Se o tempo é curto, um dia é suficiente para conhecer cada uma dessas maravilhas. Quem vem de fora do estado e deseja conhecer todos os patrimônios em uma viagem só, indico cinco ou seis dias: 1 em BH, 1 em Congonhas, 1 ou 2 em Ouro Preto e 2 em Diamantina. Priorize as noites em BH, Ouro Preto e Diamantina. Essa última é a única cidade mais distante, está a 300 quilômetros da capital mineira. As outras três estão em um raio de cerca de 100 quilômetros.

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